Leão Etíope do Méier

A facção cultural “Leão Etíope do Méier” atua desde janeiro de 2014, majoritariamente na Praça Agripino Grieco, com uma programação gratuita de múltiplas linguagens artísticas.

 

Os eventos hospedam, sob curadoria do grupo, shows de artistas nacionais e internacionais, exposições, um cineclube, performances artísticas, circenses, teatrais e de dança.

Completando mais de oitenta edições em três anos de atividades, o Leão se consolidou como um palco a céu aberto na zona norte da cidade abrigando quase duzentos artistas durante esse período.

Em 2015, o trabalho de curadoria e a capacidade de realização do grupo levou o Leão Etíope do Méier a produzir, a convite da Funarte, uma série de cinco espetáculos na Sala Sidney Miller.

Ainda em 2015, o Leão firmou parceria com o Imperator – Centro Cultural João Nogueira para produção de eventos. Também foram um dos palcos da Ocupação O Passeio é Público, o primeiro parque público do Brasil, além de assinar a curadoria do dia da consciência negra na Arena Dicró, bem como um dos dias de comemoração de seu aniversário de 4 anos.

A missão é evidenciar a potência de um espaço público e central na zona norte da cidade, local de encontro, de integração, de reinvenção do imaginário do morador com o próprio bairro. É explicitar através de shows, de debates, aulas públicas, cineclubes, através do circo e do teatro.

Em 2016, o projeto Leoa Etíope do Méier também foi chancelado como Ação Local pela Secretaria Municipal de Cultura – RJ e contemplados com o Diploma Heloneida Studart de Cultura, da Comissão de Cultura da ALERJ.

O objetivo maior do coletivo é fomentar a criação de uma política de acesso à cultura em um espaço democrático ressignificado pelo potencial da arte, promovendo não­ somente uma plateia local, mas subvertendo a lógica histórica a partir de um novo fluxo migratório cultural na cidade, que destaca o Méier e a Zona Norte como territórios férteis de grande potencial criativo, executivo e artístico para um público ávido por experiências da arte como instrumento de transformação e integração entre indivíduo e território, cidadão e cidade.

Em três anos, foram mais de 80 ações dentre shows musicais, aulas abertas, oficinas, debates, exposições, cineclube, performances artísticas, etc.

De um melancólico lugar de passagem a um dos palcos mais pulsantes da cidade. Talvez a principal plataforma urbana e gratuita da cena independente no Rio.

Hoje, a existência do Leão Etíope do Méier desperta um orgulho latente em SER do Méier, em SER da Zona Norte. O legado é encorajar outros grupos a utilizarem a praça com suas próprias propostas, seus signos, sua compreensão daquele espaço. Livre e aberto!